O Pálio de Cidadelhe, a Seda em Freixo e as amêndoas de Moncor
O Palio de Cidadelhe, guardado (cada ano, em segredo) numa das casas da aldeia, data do século XVIII e apenas sai as ruas nas procissões da Páscoa e do Corpo de Deus. Finamente bordado a oiro sobre um valioso pano de cor grená, subsiste como testemunho da alma comunitária e do paradoxo artístico que, no mesmo acto criador, fez nascer a lenda rude dos irmãos agricultores, que cada ano rompiam três enxadas nas encostas de Cidadelhe, e teceu, a filigrana, os símbolos da sua fé.
Relíquia viva e única no continente europeu, de uma arte secular que a Europa aprendeu com o esplendor da cultura chinesa, a criação do bicho da seda e a tecelagem da seda (e do linho), pod